Mais sobre o 90 Graus
A foto da capa do disco foi tirada pelo Daniel Martins, na época meu colega de agência. Uma manhã na República Tcheca e alguns velhinhos com jeito de mafiosos: é tudo que você quer pra capa de um disco. Mandei umas perguntas pro Daniel pra ver se ele lembrava algo da época. Ah: não deixem de ver as fotos de viagem do cara.
Me conta porque tu tirou essa foto?
Achei que era um quadro que eu veria só ali, naquela cidade.
O q tu viu nesses caras?
Tava bêbado, era cedo, estávamos saindo de um bar.
Tu lembrou dos walverdes? Ou foi depois q tu me mostrou e tivemos a idéia de usar?
Sempre que vejo algo interessante ou bizarro lembro de ti.
Lembro q a gente comentou algo de parecerem mafiosos... tu teve essa impressão?
O fato de eles serem parecidos com mafiosos, vi somente quando revelei o filme.
A banda e o designer (Renan Schmidt, da Parafuso) curtiram a idéia de usar a foto e pronto. Aliás, o Renan merece um post à parte um dia.
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Resenha do Gleber, de Joinville. Clica na imagem que aumenta e dá pra ler na buena.
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"O disco '90°', com a banda gaúcha Walverdes é, talvez, o disco mais importante da origem dessa trajetória independente que, tendo 1998 como um suposto marco-zero, resultou no que vivemos atualmente. Numa época em que prevalecia a eletrônica, com o "hype" do drum'n'bass, e a maioria das bandas cantava em inglês, este disco era uma sinalização de que outros caminhos eram possíveis. Nos limites dos "gauleses", este disco, certamente, foi um estímulo para o surgimento, tempos depois, de bandas como Supergudis, por exemplo, além do tradicional "rock gaúcho"."
Palavras do Fernando Rosa.
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